terça-feira, 19 de março de 2013

capitulo 3






No dia 18 de fevereiro de 2010, os Bieber comemoravam o quinto aniversário do pequeno Brian. A festa organizada por Caitlin também seria a despedida da família da cidade de Nova Iorque. Após terminar seu pós-doutorado em pediatria, justin decidiu mudar-se com o filho para uma cidade menor. Queria proporcionar ao menino uma infância mais saudável, distante da poluição e da violência das cidades grandes.

jeremy já havia providenciado a mudança da família para Edmonds, uma pequena cidade do estado de Washington fundada em 1890. A enorme casa que abrigaria todos os Biebers  já havia sido devidamente reformada e decorada sob os olhos atentos de pattie. Brian não mais dormiria com o pai como vinha acontecendo desde o seu trágico nascimento. Já estava se tornando um homenzinho e seu quarto, ao lado do quarto de justin, havia sido preparado de acordo com seu próprio gosto. Sim, o menino tinha a personalidade forte da mãe e sabia impor sua vontade quando preciso.

Antes de partir, justin foi mais uma vez ao cemitério despedir-se de Isa. Embora tivesse mantido a promessa e voltado todos os dias com uma rosa vermelha durante aqueles cinco anos para contar-lhe orgulhoso as travessuras do filho, ele sabia que demoraria a voltar em Nova Iorque e precisava que ela compreendesse.

justin: Oi amor! Amanhã partimos para Edmonds. Eu sei que você entende que é para o bem do nosso filho. Ele está mais parecido com você a cada dia. É corajoso, forte e tem a sua personalidade. Amor, eu não sei quando vou poder vir te ver novamente, mas eu quero que você saiba que vou te levar comigo no meu coração e nos meus pensamentos.


justin depositou mais uma rosa vermelha sobre a sepultura de Isa antes de sair. Não estava muito seguro se partir com toda a família para uma nova cidade era a coisa certa a fazer. Sabia que eles estariam abrindo mão da vida que já haviam construído em Nova Iorque para embarcar em uma aventura que talvez não desse certo, mas caitlin e jason , padrinhos de Brian, não passariam um dia sequer longe do menino. pattie e jeremy  também não.

O Hospital Regional Stevens era a mais nova aquisição de jeremy. Logo que soube da decisão do filho de se mudar para Edmonds, tratou de procurar um lugar para montar uma clínica. Ficou sabendo, por intermédio de amigos, que o hospital da cidade passava por dificuldades financeiras e corria o risco de ser fechado. Não pensou duas vezes. Fez uma breve viagem à cidade, conversou com os proprietários e já retornou a Nova Iorque como o novo dono do hospital. justin continuaria fazendo aquilo que mais gostava: pediatria. Caitlin, agora formada em psicologia, cuidaria dos recursos humanos e poderia clinicar se quisesse. jeremy poderia voltar a cuidar dos corações dos pacientes. Havia se afastado temporariamente da cardiologia para cuidar da administração do hospital em Nova Iorque, mas agora que jason havia concluído seu MBA em Administração, tomaria conta das finanças e da administração do hospital em Edmonds.

A família chegou à cidade na sexta-feira. Brian já havia sido matriculado na Escola Primária Edmonds e teria sua primeira aula na segunda, quando a família começaria a trabalhar no hospital. Aproveitaram o final de semana para conhecer a cidade e suas redondezas. caitlin adorou o Aurora Marketplace, um pequeno shopping center na Major Highway. pattie ficou encantada com a decoração do Arnies Restaurant e logo fez amizade com o proprietário que, assim como ela, era apaixonado por decoração de interiores.


justin, Brian e jason passaram todo o domingo fora de casa. O menino adorou o Parque Yost e a praia de Marina Beach. Era a primeira vez que via o mar e ficou maravilhado com a cor azul que, segundo ele, era igual a dos olhos do pai. jason também adorou a praia, mas por motivos diferentes dos de Brian. Nunca havia visto tanta mulher linda de uma só vez. Encantou-se especialmente por uma deusa loira, alta, com um corpo de parar o trânsito. Ficou mortificado ao ver que ela estava acompanhada de um rapaz também louro e alto. “É claro que ela tinha que ter um namorado. Uma gata daquelas jamais ficaria sozinha”, pensou jason .

Os três voltaram para casa no final da tarde. Brian dormia no banco de trás quando justin estacionou o carro na garagem. Mal acordou para o banho e para tomar a mamadeira antes de desmontar de vez na cama. Justin estava satisfeito com a animação do filho em relação à mudança. Temia que o menino se sentisse deslocado por não conhecer nenhuma criança na cidade nova. No entanto, ele havia feito diversas amizades na praia e brincado até a exaustão.

Na segunda-feira,justin  fez questão de acompanhar Brian e pattie até a escola. Queria conhecer a professora do filho e sentiu um enorme orgulho ao ver o menino entrar para a sala de aula sem chorar, de mãos dadas com a tia Ângela. Após deixar pattie novamente em casa, justin dirigiu até o hospital. Logo pela manhã haveria uma reunião de apresentação com todos os médicos e funcionários.

A sala de reuniões já estava cheia quando justin entrou. Todos estavam curiosos para conhecer os novos proprietários e, principalmente, para saber se eram verdadeiros os boatos de que haveria demissões. Não era segredo que o hospital, antes de ser vendido, passava por dificuldades financeiras e ninguém tinha certeza de que o novo proprietário pretendia manter o mesmo quadro de funcionários.

A reunião estava prestes a começar. Como proprietário do hospital, jeremy começaria as apresentações e depois daria a palavra a jason para que ele pudesse explicar as medidas administrativas que seriam tomadas dali em diante. jason sentiu seu coração bater descompassado ao reconhecer a deusa loura que entrava vestida de branco na sala de reuniões. Deus deveria gostar mesmo dele para lhe dar numa nova oportunidade de conhecê-la. O enorme sorriso que estampava na face desmoronou ao ver o namorado louro que entrava logo atrás da moça.

Jessica: Dr. bieber, estes são a Dra. jasmine villegas e o Dr. chaz villegas . – disse Jessica Stanley, a secretária da diretoria.

jason fechou a cara. “Droga! São casados!” – pensou. ”Agora é que eu não tenho chances mesmo”.


jeremy os cumprimentou com um aceno de cabeça dirigindo-se a Jessica.

jeremy Falta chegar mais alguém?

jessica:Ainda faltam chegar o Dr. butler e a Dra. Lavigne Eu já os bipei e devem estar a caminho.


Mais dez minutos se passaram e a porta da sala foi aberta. Por ela passou um rapaz , de olhos azuis penetrantes, cabelos pretos arrepiados e um porte atlético de dar inveja.

Ryan: Bom dia! Dr. bieber, eu sou dr. butler, ortopedista aqui no hospital. Desculpe-me pelo atraso, eu estava acabando de atender uma paciente. A Dra.lavigne. 

 me pediu para avisá-los que não poderá comparecer à reunião. Acabou de subir para a pediatria para uma cirurgia de emergência. Pediu que a desculpassem.

jeremy: Não há problemas, Dr.  butler. Teremos outra oportunidade de conhecer a Dra.lavigne.– respondeu jeremy com um sorriso no rosto.

Após apresentar a família para os funcionários do hospital, jeremy passou a palavra para jason  que explicou as novas regras que seriam implantadas e garantiu que não haveria demissões. A reunião durou uma hora e os enfermeiros e funcionários voltaram ao trabalho sentindo-se mais aliviados. As enfermeiras cochichavam pelos corredores a respeito da beleza dos dois filhos homens do Dr. bieber. Não conseguiam entrar em um consenso sobre qual deles era o mais bonito. As opiniões estavam divididas. Algumas suspiravam pelos olhos castanhos de justin e outras se arrepiavam só de pensar em se perderem nos braços de jason.

Apenas os médicos permaneceram por mais alguns minutos na sala de reuniões com os biebers . caitlin havia planejado para o domingo seguinte um almoço de confraternização em sua casa para que eles e a equipe médica pudessem se conhecer melhor. Combinaram que, entre eles, as formalidades seriam deixadas de lado, a começar pela forma de tratamento. “Com tantos bieber no hospital ficaria difícil saber de qual Dr. bieber estaríamos falando”, havia brincado jason.


Ao final de quase seis horas de uma cansativa cirurgia, a Dra.lavigne  dirigiu-se à diretoria do hospital. Queria se apresentar ao novo diretor e renovar seu pedido de desculpas pela ausência durante a reunião daquela manhã. Após uma leve batida, Jessica abriu a porta da sala de jason para anunciar a chegada da Dra. Lavigne. jason, que lavava as mãos no banheiro privativo de sua sala, pediu a Jessica que a deixasse entrar.

jason: Por favor, fique à vontade Dra. lavigne. Eu já irei falar com a senhora. – disse jason ainda no banheiro.

Avril: Não se apresse, Sr. bieber. – Respondeu a médica.

jason terminou de enxugar as mãos e sentiu-se congelar ao retornar para sua sala. Não podia acreditar na visão que estava tendo. Diante de sua mesa estava sentada uma moça de pele clara, cabelos longos loiro, lábios rosados e levemente carnudos. O coração do rapaz batia com força dentro do peito e sua respiração tornou-se acelerada. jason a fitava com os olhos arregalados sem nada dizer. A moça, percebendo que ele não estava muito bem, levantou-se da cadeira em que estivera sentada, caminhando em sua direção.

Avril: Sr. bieber, o senhor está se sentindo mal?

_ ...

avril:Sr. bieber? – insistiu a moça.

jason: jason. – ele conseguiu dizer.

avril: Desculpe-me. Como?

jason: Me... chame de ... jason. – arfou o rapaz.

avril: Certo. jason, o que você está sentindo? Você está pálido.
jason respirou profundamente, sentando-se em sua cadeira sob o olhar atento e preocupado da moça. Em alguns minutos sentiu-se capaz de falar sem gaguejar.

jason: Me perdoe, Dra. lavigne. Devo tê-la assustado. Não era essa a minha intenção. Mas entenda, foi um choque vê-la sentada aqui diante da minha mesa.

A moça franziu o cenho, confusa. Será que ele achava que ela não se apresentaria? Percebendo sua confusão jason tratou de se explicar:

jason: Acho que lhe devo mais desculpas, Dra. lavigne!

_ avril. – disse a moça – Meu nome é avril.

jason Certo, avril. Deixe-me explicar o que aconteceu comigo. Eu disse que fiquei chocado ao te ver porque você se parece muito com uma moça que eu conheci. Essa moça faleceu há cinco anos e quando eu te vi aqui sentada, parecia que ela tinha voltado. Vocês são idênticas. Pra falar a verdade, a única diferença é a cor dos olhos. Meu Deus! Se vocês fossem gêmeas não seriam tão parecidas.

Avril baixou os olhos lembrando-se da irmã com quem não falava havia sete anos.  A última vez em que se falaram, tiveram uma discussão que culminou no rompimento das duas.

avril e a irmã estavam sentadas na sala de estar da casa dos pais. Haviam acabado de voltar do cemitério onde haviam acompanhado o sepultamento de ambos. Estavam caladas, cada uma tentando suportar a própria dor.  avril olhava para o rosto da irmã esperando que ela dissesse algo. Não lhe havia dirigido a palavra desde que soubera do acidente que vitimara os pais. avril dirigia o carro no momento do acidente e sabia que a irmã a estava culpando por tudo. Só estava esperando que ela pusesse tudo para fora.

avril: Diz alguma coisa, por favor! – implorou avril.
_  ...
   
avril:Dorinha, fala comigo! – pediu mais uma vez com lagrimas nos olhos.

A ira, que até então havia permanecido sufocada, explodiu. Dorinha cuspiu na cara de avril  que ela tinha matado os pais e que jamais a perdoaria por isso. avril chorava e tentava explicar que um carro que vinha na contramão a havia obrigado a dar uma guinada forte no volante e que ela não conseguiu manter o controle da direção quando o pneu dianteiro estourou causando o acidente. Mas a irmã não a ouvia mais. Descontrolada, partia para cima de avril lhe dando uma bofetada no rosto e a chamando de assassina. A relação das irmãs havia atingido um ponto sem volta. As gêmeas, antes amigas tão inseparáveis, se separariam ali. Naquele ano, avril havia concluído a faculdade de medicina e, magoada e sozinha, retornou para Edmonds, sua cidade natal. Desde então perdera completamente o contato com a irmã. Não a procuraria. Embora não guardasse magoa, sabia que ela não a receberia bem.

avril foi trazida de volta ao presente pela voz grave de jason.

jason; avril? Você está bem?

A moça o olhou constrangida.

avril: Desculpe-me, jason. Estou bem sim. Só estou muito cansada por causa de uma cirurgia longa e complicada, mas assim que chegar em casa e tomar um banho, vou me jogar na cama e só saio de lá amanhã. – disse sorrindo tristemente.

avril: Seu turno já está quase no final. Vá para casa, avril. Descanse. Meu irmão também é pediatra e ele pode cobrir o resto do seu turno.

avril agradeceu e saiu. Correu até o estacionamento, ligando o carro e correndo para casa. E, assim como havia dito a jason, depois de tomar um banho prolongado e relaxante, desabou em sua cama em um sono profundo.



Muito tempo depois da partida de avril, jason permanecia em choque sentado em seu escritório pensando em como iria dar a noticia a justin. Tinha certeza de que seu irmão iria surtar. Interfonou para Jessica pedindo-lhe que chamasse caitlin, mas ela já havia ido para casa.justin ficaria de plantão naquela madrugada e jason aproveitaria para conversar com caitlin em casa. Não queria que o irmão os surpreendesse. Precisava bolar um plano para prepará-lo para o choque.
Mais tarde naquele dia, jason foi ao quarto de caitlin. Esperava sentado na poltrona que ficava perto da enorme janela do quarto quando a irmã saiu do banho. Fitava o vazio do lado de fora quando ela lhe tocou o ombro preocupada. Já sabia que algo de errado estava acontecendo, mas não imaginava a proporção do problema.

caitlin:O que foi, jason?

jason:caitlin, precisamos conversar.

caitlin: É tão grave assim? A última vez que você falou comigo nesse tom de seriedade foi quando Isa morreu!

jason baixou os olhos e mordeu o lábio inferior.

caitlin: Por Deus, jason! Fale logo! O que está acontecendo? É alguma coisa com o Brian?

jason: Não. Brian está bem. Não se preocupe com ele. O problema é com justin.

caitlin: Como assim? Não estou entendendo. Estive com ele hoje o dia todo e não vi nada de errado.

jason: É que ele ainda não sabe. Quero dizer, ele ainda não viu...


caitlin:Não sabe e não viu o que, jason? Você esta me confundindo!

jason: A avril.

caitlin: Quem?

jason: A Dra. avril lavigne. A pediatra que não estava na reunião hoje pela manhã por causa de uma cirurgia de emergência, lembra?

caitlin: Sim. O que tem ela?

jason: Ela é idêntica à Isa, caitlin. justin vai pirar quando a vir.

caitlin:jason, por mais que essa moça seja parecida com a Isa, eu não acho que nosso irmão vá surtar por causa dela. Ele está mais forte agora.
jason:caitlin, você não está me entendendo. avril não é somente parecida com Isa. Elas são idênticas. A única diferença está na cor dos olhos. Os de Isa eram verdes e os de avril são azuis derretido.

caitlin:Qual é, jason? – disse caitlin incrédula.

jason:caitlin, eu vou te explicar melhor. Lembra da Isa? Pele clara, cabelos castanhos avermelhados, lábios rosados e levemente carnudos e olhos incrivelmente verdes?

caitlin:Claro que me lembro, jason! Ela era linda.

jason: Pois então? Pega a Isa e pinta os olhos dela de castanho da cor de chocolate. É a avril, caitlin. Entendeu? Até o corpão é igual, a mesma altura, tudo!

caitlin começou a compreender a preocupação do irmão. Se avril fosse realmente tão parecida com Isa como jason estava dizendo, justin poderia não reagir muito bem. Os irmãos combinaram que no dia seguinte contariam aos pais sobre a semelhança de avril com Isa e juntos fariam um plano para preparar justin para conhecê-la. jason também prometera a caitlin que as apresentaria na primeira oportunidade no dia seguinte.

O dia amanheceu sem que jason e caitlin conseguissem pregar os olhos. Juntos, saíram mais cedo para o hospital. Tinham que evitar que avril e justin  se encontrassem antes da hora, afinal os dois trabalhavam na pediatria e o encontro seria inevitável.
 Assim que chegou ao hospital, avril foi avisada para comparecer à diretoria antes de seguir para a pediatria. Cumprimentou Jessica e pediu que ela a anunciasse para jason. Ele veio recebê-la na porta da sala convidou-a para entrar dando ordens expressas a Jessica para que só permitisse a entrada de caitlin e de mais ninguém. avril achou a atitude de jason um pouco estranha, mas não se manifestou. Mais estranho ainda era o fato de ter sido chamada na sala do diretor que após quase vinte minutos de conversa fiada ainda não tinha dito a razão de tê-la chamado ali. Precisava visitar seus pacientes e ele a estava fazendo perder tempo.

avril:jason, me perdoe, mas eu tenho que visitar meus pacientes. Eu realmente preciso ir. Podemos nos falar outra hora?

jason:avril, espere só mais um tempinho. Eu preciso te apresentar uma pessoa. É muito importante, por favor.

avril: Certo. Enquanto isso, eu posso usar o seu banheiro?

jason assentiu e avril encaminhou-se para o banheiro de onde podia ouvir uma voz feminina que falava com jason. A pessoa a quem ela seria apresentada finalmente havia chegado. avril acabou de enxugar as mãos e abriu a porta que dava acesso à sala do diretor. Parou confusa quando uma moça que a olhava assustava soltou um grito antes de desmaiar.

jason correu até caitlin, pegando-a no colo e deitando-a no enorme sofá de sua sala enquanto  avril  pegava um copo d’água.
 avril:jason, por favor, me explique o que está acontecendo aqui. – pediu avril assustada.

jason:avril, eu te disse ontem. Você se parece muito com uma pessoa que nós conhecemos e a semelhança é realmente assustadora. Por isso caitlin desmaiou.

 avril:Quer dizer que eu ainda vou causar esse tipo de reação no restante da sua família?

avril havia tocado no ponto.  não sabia o que responder. caitlin já voltava à consciência enquanto avril ainda esperava uma resposta para sua pergunta. Tremendo, pegou das mãos de avril o copo com água bebendo-a de uma só vez. Ainda sentia a garganta seca e seu coração parecia querer saltar do peito pela força com que batia. Ela encarava cailin sem acreditar no que seus olhos viam. Agora entendia com exatidão a preocupação de jason em relação a justin.

jason: caitlin, esta é a Dra. avril lavigne, mas ela prefere ser chamada de avril. avril, esta é a minha irmã caitlin.

avril:Olá, caitlin. É um prazer conhecê-la. Se sente melhor?

caitlin nada disse. Apenas assentiu com a cabeça ainda encarando avril com os olhos arregalados. Depois de alguns minutos, ela já conseguia balbuciar algumas palavras.

caitlin: Meu Deus, jason! O que nós vamos fazer? – perguntou caitlin.

jason: Não sei, caitlin, mas nós temos que fazer alguma coisa e rápido. Não vamos poder esconder a avril por muito tempo.
avril: Esperem aí. Por que eu teria que me esconder? – perguntou avril confusa.

Foi jason quem começou a explicar.

jason:avril, você se lembra que eu te contei que você era muito parecida com uma moça que eu conhecia e que essa moça tinha morrido?

avril assentiu com a cabeça.

jason: Então... essa moça era a mulher do meu irmão. Quando ela morreu, ele quase perdeu a razão. Foi muito difícil trazê-lo de volta, entende? Nós não sabemos qual será a reação dele quando a vir. Pela forma como eu e caitlin reagimos quando a vimos, você consegue entender a nossa preocupação?

avril estava assustada e constrangida.

avril:jason, o que vocês querem que eu faça? Eu não posso me esconder pra sempre. Eu entendo a preocupação de vocês, mas eu tenho meus pacientes pra cuidar e, pelo que eu entendi, seu irmão é pediatra também ... então ... nós fatalmente vamos acabar nos encontrando.

jason: Nós sabemos disso, avril. Só precisamos descobrir uma forma de contar pra ele, de tentar minimizar o choque, entende? A primeira coisa que temos que fazer é apresentar você para os nossos pais. Você pode almoçar conosco hoje? Vou pedir para que eles venham até aqui e vamos almoçar fora e conversar a respeito, ok? Eu preciso que você fique mais um tempinho aqui. O plantão de justin já deve estar acabando e ele irá para casa. Aí você poderá visitar seus pacientes sem correr o risco de trombar com ele pelos corredores.

avril levantou-se da cadeira, caminhou pensativa até a janela e aceitou o pedido de jason. caitlin levantou-se andando em direção a avril dando-lhe um forte abraço em agradecimento. avril retribuiu o abraço, sorrindo. Nesse momento, a porta da sala se entreabriu levemente enquanto o sangue de jason congelava nas veias.

justin:jason, posso falar com você? – a voz aveludada de justin preencheu toda a sala.

continua com 4 comentários amei os três comentários os anonimo por favor bote seu nome 

o que será que vai acontecer isso você só vão saber no próximo capitulo







4 comentários:

  1. Simplesmente perfeito!!

    Dúvida aq: A irmã da Avril é a Isa? eu tô achando q é...se puder me responder obg! =)

    Coooontinua logo,tá demaiis!!

    Visita meu Blog e Divulga?Desde já obg flor!

    http://allanabelieber13.blogspot.com.br/

    ~~Leitora nova Õ/Ô/

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  2. Amr, divulga meu blog? pf :c
    http://biebercometrue.blogspot.com.br/
    Se quiser, eu divulgo o seu tbm :)
    Obrigada princesa, bjs

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